quinta-feira, 14 de março de 2019

The Sound Of Perseverance

 


            Chuck foi um grande guitarrista, influenciou muita gente com seu jeito de tocar e cantar, tem uma legião de fãs até hoje, que não o esqueceram, e melhor, muitos que se tornaram fã do cara depois de sua morte. E é em homenagem a esse grande guitarrista e vocalista que eu trago para vocês essa resenha do álbum The Sound Of Perseverance, último álbum do Death.O Death é considerado um dos grandes responsáveis pela evolução do Death Metal, Chuck Schuldiner segundo alguns relatam, foi um dos primeiros vocalistas a usar a técnica gutural fixa. E é por causa desse cara que eu estou fazendo esta resenha, pois em 13 de dezembro de 2011 fez exatamente 10 anos de sua morte, quando faleceu por causa de um tumor raro no cérebro.

AGENT ORANGE

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            O Sodom é exatamente isso. É a música Heavy Metal desprovida de todos os excessos que foram encaixando nela ao longo dos anos. É uma descarga sônica sem gorduras. Não é gratuito o fato de que os sub estilos mais extremos, como o Black Metal e o Death Metal, devam um tributo imenso aos caminhos que o Sodom pavimentou. Tom Angelripper, porém, não é o tipo de sujeito que fica arrotando sua influência por aí. Ser influente, ser um dos criadores de novas vertentes do Metal, não o mudou e nem mudou sua banda. Ele é o típico sujeito de postura largadona, que acende um cigarro, pega uma cerveja e bota os pés em cima da mesa antes de subir no palco e mostrar aos neófitos de onde veio a brutalidade do Metal atual. Ouvir um disco do Sodom faz com que você esqueça que existem outras coisas mais extremas, pois, em grande parte dos exemplos, essas se empenham tanto na corrida para ver quem é mais rápido, ou mais maligno, que acabam minimizando o fator carisma em suas composições. E, não raro, o carisma reside justamente naquelas músicas que são mais voltadas para o básico.

“Master Of Puppets”

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           O ano de 1986 com certeza foi o ano de maior importância para a música pesada. Foram inúmeros lançamentos de clássicos um atrás do outro, mas para mim “Master Of Puppets” do Metallica foi o grande auge.
Até hoje me pergunto o que seria do Metal se James Hetfield (vocal e guitarra), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett guitarra) e Cliff Burton (baixo) não tivessem lançado este play, com certeza nada seria igual. O disco abre com a faixa “Battery”, com uma belíssima introdução tocada no violão, essa que é a parte mais calma do disco todo, para logo dar sequência a um riff com palhetadas cavalgadas que ficou como marca registrada da banda. Em seguida temos a faixa-título do álbum, “Master Of Puppets”, com seus quase nove minutos de velocidade, agressividade e melodia com destaque ao solo de guitarra de James Hatfield.

METALLICA 1988 AND JUSTICE FOR ALL

 



          Este é o primeiro álbum da banda a contar com o baixista Jason Newsted, que entrou após a morte de Cliff Burton.
A temática obscura, contendo referências a injustiça no sistema de leis, supressão de liberdades, guerra, insanidade e ódio, é acompanhado pelas estruturas musicais mais complexas de toda a discografia do Metallica. Destaque para as faixas One, ...And Justice for All e Harvester of Sorrow.
O álbum vendeu mais de 8 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2017, foi eleito o 21º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.

“Ride The Lightning”

 


            Nessa data, no ano de 1984, o METALLICA lançava na Europa [e três dias depois, nos EUA] o álbum “Ride The Lightning”. O disco marca a segunda parte do que muitos consideram ser a santa trindade da banda, e graças a CLIFF BURTON assumindo um papel mais dominante no processo de composição, trata-se de uma obra bem mais refinada que a anterior. Mas, apesar do progresso evolucionário da banda [especialmente na complexidade dos arranjos musicais], muitas das melodias de ‘Ride’ mantem a intensidade que transbordava em “Kill ‘Em All”.
Esse é o último álbum do Metallica a dar crédito ao ex-guitarrista DAVE MUSTAINE. Chutado da banda no ano anterior, ele leva crédito pela faixa-título, “Ride The Lightning” e pela instrumental “The Call of Ktulu”. É também o primeiro disco com contribuição criativa de KIRK HAMMETT.
Não é incomum ver um fã do Metallica que tenha esse como seu trabalho favorito da banda, e como faixas como “Creeping Death”, “Fade To Black”, e “For Whom The Bell Tolls”, é fácil de entender o porquê.
“Ride The Lightning” chegou à platina sêxtupla nos EUA em dezembro de 2012.

METALLICA 1983 KILL EM ‘ ALL

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          O tempo das fitas k7 não é memorável apenas pela garimpagem de metais preciosos que ocorria a cada troca de gravações, mas também pela verdadeira reviravolta que estava acontecendo na música pesada naquele período.Até hoje essa faixa faz o sangue ferver desgraçadamente nas veias! A introdução com o compasso de bateria fazendo a marcação, enquanto as guitarras ecoam os acordes, cria uma expectativa que, tal qual um elástico sendo puxado, gera tensão até o momento em que repentinamente se solta e estala! James Hetfield foi até os limites nesse registro, rasgando a garganta no refrão gritado, enquanto a mão direita fazia a sua personalíssima palhetada, em ritmo ultra-acelerado. Whiplash é, ainda hoje, insuperável.James Hetfield, por outro lado, é a âncora. Mesmo nos anos que se seguiriam, nos momentos mais experimentais do Metallica, a sua interpretação e os seus riffs mantiveram um dos pés do grupo fincado no lado pesado. Não compreendo muito os comentários que mencionam sua insegurança em se firmar na função de vocalista no começo da carreira. Aqui, já na estreia, o que se vê é alguém que está empenhado em cumprir com vontade o seu papel e o faz com personalidade.

STORMBRINGER

 


Desde o fim da década de 60, o Deep Purple formou com o Led Zeppelin e o Black Sabbath a base fundamental do que viria a se tornar o hard rock e o heavy metal, servindo de influência não apenas para as bandas que surgiriam depois fazendo esse tipo de som, mas também para grupos de outros subgêneros diversos dentro do rock. A banda, que já tinha feito trabalhos excelentes, conseguiu já no início dos anos 70 gravar alguns clássicos absolutos da história do rock, com a clássica formação que ficaria conhecida como MK II (Blackmore, Gillan, Glover, Lord, Paice). Álbuns como “In Rock”, “Fireball” e “Machine Head”, além do clássico ao vivo “Made In Japan”, estão definitivamente em qualquer lista sobre os mais importantes discos de rock. Entretanto, o clima dentro da banda não era (provavelmente nunca foi) lá essas coisas. Com problemas internos cada vez mais evidentes, o Purple lança um álbum que não repete o mesmo êxito de seus antecessores ("Who Do We Think We Are"). Na seqüência, Ian Gillan e Roger Glover deixam a banda (há controvérsias se saíram espontaneamente ou se foram “convidados a se retirar”).

IN ROCK

 

Lançado em 1970, o disco foi um marco e apresentou de fato para o mundo um time incrível de músicos. Ian Gillan e seus vocais estratosféricos, uma cozinha de ritmos sólidos formada pelo baterista Ian Paice e o baixista Roger Glover, a habilidade magistral e influência clássica do tecladista Jon Lord e a guitarra imensamente influente, elegante e poderosa de Ritchie Blackmore (vale lembrar que Ian Gillan e Roger Glover estavam estreando na banda em In Rock, montando a MKII, que viria a se transformar na formação clássica). Ainda que os próximos anos mostrassem o quanto volátil era essa reunião, conseguiram antes disso lançar mais outros discos que também hoje são vistos como essenciais para o que foi o desenvolvimento do hard rock.

Perfect Strangers






             Perfect Strangers é o décimo-primeiro álbum de estúdio do Deep Purple, lançado em setembro de 1984. Ele representa o primeiro álbum gravado pela reformada, mais bem sucedida e popular, formação Mark II. Ritchie Blackmore e Roger Glover chegaram do Rainbow, Ian Gillan do Black Sabbath, Jon Lord do Whitesnake, e Ian Paice da banda de apoio de Gary Moore.
A turnê foi tão bem sucedida que a banda teve que acrescentar muitas datas adicionais enquanto esteve nos EUA, já que os bilhetes esgotaram muito rapidamente. A turnê americana em 1985 só não superou a de Bruce Springsteen.

Machine Head

 


Machine Head foi gravado no estúdio móvel dos Rolling Stones. Foi também onde o Led gravou Led Zeppelin IV (discoteca básica VII). Parece que o Imposto de Renda inglês era bem faminto e a melhor saída foi gravar num bom estúdio móvel... o do Rolling Stones devia ser o melhor na época.
Smoke on the Water tem uma história muito interessante... ela narra os incidentes ocorridos em 6 de dezembro quando Frank Zappa e sua banda se apresentavam no mesmo Casino que o Purple faria os shows. Gillan conta: “Nós fomos ao Casino para ver o show do Zappa, sentamos em cadeiras realmente legais na primeira fila. Antes do fim do show, que estava espetacular... um cara veio com um lança sinalizador e atirou no teto”. Não deu outra: faíscas do sinalizador atingiram a rede elétrica e o fogo começou. Como a estrutura do Casino era quase toda de madeira, ardeu até o final. “Nós nos sentamos em um bar cerca de um quarto de milha do Casino... o vento vinha das montanhas e levava a fumaça e as chamas para cima, como se a fumaça formasse uma cortina sobre o lago”. A imagem da fumaça negra sobre o lago de Genebra deu o título à musica... Smoke on the Water!!!

Deep Purple - “Burn”






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              A primeira imagem de Deep Purple que sempre me vem à cabeça é a da banda que traz Ian Gillan na sua linha de frente e Roger Glover no contrabaixo. Aprecio muito os discos da MKIII, e todos se tornaram clássicos do Rock, mas a formação com Gillan e Glover me cativa mais.
Dito isso, não tem como fechar os olhos (ou os ouvidos) para o quão perfeito é o álbum “Burn”. Não se trata apenas de um momento de reinvenção, mas de um ponto de superação para uma banda que já tinha experimentado o auge. O ápice além do ápice!
A começar pela capa, juntamente com a de “In Rock”, as únicas da banda a merecerem alguma menção, visto que o Purple nunca teve tradição de grandes capas. O álbum já chega arregaçando com a faixa-título, “Burn”, um dos melhores – se não o melhor –  riff de abertura de uma música na história! Destaque para as dobradas entre Ritchie Blackmore e Jon Lord que, juntos, escreveram o manual de instruções para qualquer duo guitarra/teclado que seria feito a partir do Purple.

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