A primeira imagem de Deep Purple que 
sempre me vem à cabeça é a da banda que traz Ian Gillan na sua linha de 
frente e Roger Glover no contrabaixo. Aprecio muito os discos da MKIII, e
 todos se tornaram clássicos do Rock, mas a formação com Gillan e Glover
 me cativa mais.
Dito isso, não tem como fechar os olhos 
(ou os ouvidos) para o quão perfeito é o álbum “Burn”. Não se trata 
apenas de um momento de reinvenção, mas de um ponto de superação para 
uma banda que já tinha experimentado o auge. O ápice além do ápice!
A começar pela capa, juntamente com a de 
“In Rock”, as únicas da banda a merecerem alguma menção, visto que o 
Purple nunca teve tradição de grandes capas. O álbum já chega 
arregaçando com a faixa-título, “Burn”, um dos melhores – se não o 
melhor –  riff de abertura de uma música na história! Destaque para as 
dobradas entre Ritchie Blackmore e Jon Lord que, juntos, escreveram o 
manual de instruções para qualquer duo guitarra/teclado que seria feito a
 partir do Purple.
 
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