A falta de brilho, de músicas fortes que
impactam e se diferenciam entre as demais, seja pelo refrão, pela
energia de seu andamento ou por aquele solo que atinge a alma, acaba por
empurrar “Rock The Nations” para a periferia do estilo – e isso
deixa as coisas ainda mais complicadas para o Saxon que, por si só, já é
uma banda periférica mesmo no reino do NWOBHM, apesar das tentativas de
fãs de conscientizar o público sobre sua qualidade a fim de elevar o
status da banda.
De qualquer forma, o registro não entrega
uma audição penosa. É fluida, boa, mas… só não é a melhor coisa por
aí. Falta vontade e criatividade, atributos que possivelmente tirariam o
status de disco genérico de “Rock The Nations”. Ainda assim, ele é
encerrado de maneira diferenciada com a sentimental “Northern Lady”, que
tem piano na base.