quarta-feira, 1 de maio de 2019
ÁLBUMS DO QUEEN
Queen é o álbum de estreia do grupo de mesmo nome. Foi lançado em julho de 1973 contendo "Keep Yourself Alive" e "Liar", os primeiros singles da banda. Foi gravado no Trident Studios e De Lane Lea Music Centre, em Londres, com produção de Roy Thomas Baker (como Roy Baker), John Anthony e o próprio Queen.
O álbum foi influenciado pelo hard rock e pelo heavy metal e abrange temas como folclore ("My Fairy King") e religião ("Jesus"). O vocalista Freddie Mercury compôs cinco das dez faixas, o guitarrista Brian May compôs quatro, incluindo "Doing All Right", que foi co-escrito pelo band-mate da banda Smile, Tim Staffell, e o baterista Roger Taylor compôs e cantou "Modern Times Rock'n'Roll". A última música do álbum é uma pequena versão instrumental de "Seven Seas of Rhye". A banda incluiu a frase "sem sintetizadores!" no encarte do álbum, uma ideia de May, já que muitos ouvintes iriam confundir os seus elaborados multi-canais e efeitos processados pela guitarra e os vocais com sintetizadores. Neste álbum, John Deacon foi creditado como "Deacon John".
Queen II é o segundo álbum de estúdio da banda britânica de Queen, lançado em 8 de março de 1974 no Reino Unido pela EMI e em 9 de abril na América do Norte pela Elektra Records. Foi gravado no Trident Studios, na cidade de Londres, em agosto de 1973 com co-produção de Roy Thomas Baker e John Antony.
No LP original, o lado 1 foi chamado de "White Side" (em inglês, "Lado Branco") e o lado 2 de "Black Side" ("Lado Negro"), já que o primeiro lado era composto por canções emotivas e reflexivas e o segundo lado possuía canções de temáticas mais obscuras e fantasiosas. O guitarrista da banda, Brian May, compôs todas as faixas do lado 1, com exceção de "The Loser in the End", criada pelo baterista Roger Taylor, enquanto que o vocalista Freddie Mercury foi o autor de todas as faixas do lado 2. A fotografia de Mick Rock para a capa do álbum foi bastante re-utilizada pela banda em sua carreira, principalmente nos vídeos para as canções "Bohemian Rhapsody" em 1975 e "One Vision" uma década depois.
Lançado inicialmente para uma recepção mista da crítica, Queen II continua sendo um dos álbuns menos conhecidos da banda entre o grande público, no entanto, hoje em dia é reconhecido como uma obra inovadora e apontado como grande influência por diversos artistas, principalmente por sua versatilidade artística e as harmonias vocais que se tornaram uma das marcas registradas da banda. Originalmente também teve um desempenho comercial modesto, mas após o sucesso de seu único single, "Seven Seas of Rhye", o disco emplacou nas paradas britânicas e alcançou a quinta posição, embora nunca tenha atingido altos índices fora do Reino Unido.
Sheer Heart Attack é o terceiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 8 de novembro de 1974. Foi produzido pela banda e por Roy Thomas Baker. Foi distribuído pela EMI no Reino Unido e pela Elektra nos EUA.
O álbum lançou a banda na popularidade mainstream tanto no Reino Unido como internacionalmente: o primeiro single, "Killer Queen" chegou ao número 2 nas paradas britânicas e forneceram ao Queen seu primeiro no Top 20 nos EUA, atingindo um máximo de nº. 12 na Billboard singles chart. Foi também o primeiro álbum da banda a chegar ao Top 20 EUA, chegando a nº. 12 em 1975. Desviando da sonoridade psicodélica dos dois primeiros álbuns, Sheer Heart Attack apresentou faixas de rock mais convencionais e marcou um passo em direção ao som clássico do grupo. Ele foi reconhecido recentemente por conter uma riqueza de excelentes guitarras de hard rock. Nos últimos anos, tem sido listados por várias publicações como um dos melhores trabalhos da banda e é considerado um dos álbuns essenciais do glam rock.
A Night at the Opera é o quarto álbum de estúdio da banda britânica de hard rock Queen, lançado em 21 de novembro de 1975 na Europa e em 2 de dezembro de 1975 nas Américas.
Com esse álbum, o Queen adotou uma sonoridade diferente comparada com seus discos anteriores, fazendo grande uso de um piano e de muitos outros instrumentos nunca experimentados pelo grupo até então. Canções como "You're My Best Friend" e "Bohemian Rhapsody" fizeram um enorme sucesso, sendo executadas em todos os concertos do grupo desde então, e ajudaram a divulgar o álbum inteiro. Apesar de que Freddie Mercury e Brian May, o vocalista e o guitarrista do grupo respectivamente, compuseram a maioria das letras, o baixista e o baterista, John Deacon e Roger Taylor, também contribuíram com canções próprias, e todos trabalharam igualmente no arranjo das melodias. "Bohemian Rhapsody" é a canção mais inovadora do disco, dividida em três partes e sem refrão com a letra sendo composta majoritariamente por Freddie Mercury, a faixa mescla rock, piano e ópera e foi recebida com descaso pela gravadora do grupo, que não acreditou em seu sucesso devido a sua estrutura, mas, assim que foi lançada, fez grande sucesso nas paradas e tornou-se a marca registrada da banda. Todo o instrumental do álbum foi gravado separadamente por cada membro do grupo em diferentes estúdios, e a capa foi obra de Freddie Mercury baseada nos signos dos membros da banda.
Assim que foi lançado, A Night at the Opera estreou direto no topo da UK Albums Chart, do Reino Unido, e chegou ao quarto lugar na Billboard 200 dos Estados Unidos, sendo o disco que levou o Queen a atingir popularidade mundial e a se consagrar no mundo da música. O disco também foi um sucesso de crítica, frequentemente apontado como um dos melhores discos da música em geral, tendo vendido mais de cinco milhões de cópias nos anos 70, um número impressionante para os mercados da época.
A Day at the Races é o quinto álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em dezembro de 1976. Foi o primeiro álbum completamente autoproduzido e o primeiro a não contar com o produtor Roy Thomas Baker. Gravado nos estúdios ingleses Sarm East, The Manor e Wessex Studios, ele foi mixado por Mike Stone. O nome do álbum, assim como o de seu antecessor A Night at the Opera, foi baseado no nome de um filme dos Irmãos Marx.
O álbum liderou as paradas no Reino Unido, Japão e Países Baixos. Alcançou a quinta posição na Billboard 200 nos EUA e foi o quinto álbum do Queen a ser certificado com disco de ouro ouro neste país, mais tarde alcançando platina.
A Day at the Races foi eleito o 67.° melhor álbum da história numa votação promovida na Inglaterra pela BBC.
News of the World é o sexto álbum de estúdio da banda Queen, lançado em 1977. Possui os hits "We Will Rock You", "We Are The Champions" e "Spread Your Wings". O álbum conquistou a quádrupla platina nos Estados Unidos, dupla platina no Reino Unido e conquistou várias altas posições ao redor do mundo.
News Of The World foi o segundo álbum a ser produzido somente pela banda (o primeiro foi A Day at the Races) e gravado no Sarm West e Wessex Studios, Londres e co-produzido por Mike Stone.
Jazz é o sétimo álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 10 de Novembro de 1978. Roy Thomas Baker é o produtor do álbum. Ele havia co-produzido o álbum A Night At The Opera. O álbum com vários estilos musicais foi alternadamente criticado e elogiado. Ele também trouxe o grupo de volta ao rock puro e simples, como as canções Fat Bottomed Girls e Don't Stop Me Now. Jazz atingiu o segundo lugar nas paradas de álbum do Reino Unido e ficou em sexto na Billboard 200 nos Estados Unidos.
A recepção da crítica foi mista, com críticas mais severas de revistas como a Rolling Stone e a Creem. O álbum foi sujeito a uma crítica violenta de Dave Marsh, da Rolling Stone, que escreveu que o "Queen pode ser a primeira banda de rock realmente fascista". Paul Rees, da Q, deu ao álbum quatro estrelas e escreveu "Seu álbum mais subestimado, como o A Night At The Opera ele é uma mistura selvagem de estilos musicais".
The Game é o oitavo álbum de estúdio da banda Queen, lançado em 30 de junho de 1980. Foi o único álbum do Queen a chegar a primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos, sendo o álbum mais vendido no país, com quatro milhões de copias vendidas, superando News of The World. O álbum recebeu várias críticas favoráveis no geral, ao contrário se seu antecessor, Jazz. O álbum possui músicas notáveis, como "Another One Bites The Dust", famosa por seu riff de baixo, e o rockabilly "Crazy Little Thing Called Love". The Game foi o primeiro álbum do Queen a usar um sintetizador (um Oberheim OB-X).
The Game possui mais músicas na levada pop do que o álbum anterior, Jazz. Esse estilo musical foi mais explorado no álbum seguinte, Hot Space. Com 35 minutos e 39 segundos, é o segundo menor álbum do Queen, abaixo apenas de Flash Gordon, que tem 35 minutos exatos. É estimado que o álbum tenha vendido doze milhões de cópias ao redor do mundo, com 4,5 milhões apenas nos Estados Unidos.
O álbum foi relançado em Maio de 2003 num DVD-áudio. A música "Coming Soon" possui um backing track alternativo, pois as fitas dela não foram achadas quando o remix foi feito.
A foto usada na capa do CD da EMI é diferente da foto original usada no LP e no cassete. A foto original (com Roger Taylor com os braços cobertos e Brian May sem uma mão em cima de seu braço) é a usada neste artigo. A foto alternativa também foi usada na capa do DVD-Áudio lançado em 2003.
"Crazy Little Thing Called Love", "Sail Away Sweet Sister", "Coming Soon" e "Save Me" foram gravadas entre junho e julho de 1979, enquanto as outras músicas foram gravadas entre fevereiro e maio de 1980.
Hot Space é o décimo álbum de estúdio da banda Queen, lançado em 24 de maio de 1982. Marcando uma notável mudança da direção de seus trabalhos anteriores, a banda empregou muitos elementos da música disco, do R&B e do funk no álbum, sendo parcialmente influenciado pelo sucesso de seu hit de 1980 "Another One Bites the Dust". Isso fez com que o álbum fosse menos popular entre os fãs que preferiam o estilo do rock tradicional que eles já associavam com a banda.
A decisão do Queen de gravar um álbum no puxado para o dance veio do sucesso massivo nos Estados Unidos de "Another One Bites the Dust" (e, em menor extensão, do sucesso dessa música no Reino Unido também). O segundo single do álbum, "Body Language", chegou à décima primeira posição nos rankings dos Estados Unidos.
"Under Pressure", primeira e única colaboração feita entre o Queen e outro músico, foi feita em parceria com David Bowie. Lançada em 1981, a música foi o segundo hit da banda a chegar ao primeiro lugar dos rankings no Reino Unido. A música era um projeto separado, gravado antes do lançamento do álbum e da controvérsia sobre o novo som do Queen (rock influenciado pela música disco).
Em julho de 2004, a revista Q listou o Hot Space como um dos quinze álbuns em que grandes artistas do rock perderam o rumo. A maioria do álbum foi gravada em Munique durante o período mais turbulento da história da banda. Roger Taylor e Brian May lamentavam o novo estilo, sendo ambos muito críticos sobre a influência do empresário de Freddie Mercury, Paul Prenter, sobre o cantor. As vendas do álbum são estimadas, atualmente, em torno de cinco milhões de cópias.
Esta fase da banda é marcada por várias mudanças, como a inclusão definitiva de sintetizadores e bateria eletrônica nos álbuns e shows e de um estilo bem diferente do adotado nos anos 1970.
The Works é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em fevereiro de 1984. É composto por várias canções que se tornaram hits na carreira do grupo, como "I Want to Break Free", "Radio Ga Ga" e "Hammer to Fall", canções tocadas em todos os shows da banda. Alcançou a #23 posição nos EUA, mesmo sem uma turnê americana.
O projeto foi escrito e gravado, no segundo semestre de 1983 a janeiro de 1984, no Record Plant Studios em Los Angeles nos EUA, e finalizado no Musicland Studios, em Munique na Alemanha, num período de crises na banda, devido sobretudo ao fracasso do álbum Hot Space, disco anterior. As sessões de gravação foram problemáticas. "Durante as gravações de The Works, chegamos ao ponto de nos odiar uns aos outros. A tensão gerada pela guerra de egos foi tanta que eu mesmo saí e voltei para a banda diversas vezes", disse o guitarrista Brian May em 1985.
A turnê desse álbum foi de grande sucesso e repercussão, destacando-se as apresentações no primeiro Rock In Rio no Brasil em 11 de janeiro 1985 e no evento Live Aid em 13 de julho de 1985 no Wembley Stadium em Londres. No Rock in Rio o grupo ganhou um cache equivalente $600.000,00 na época pelas duas apresentações, e a confirmação da partição do grupo no festival foi o principal argumento para convencer outros músicos internacionais a tocarem no festival em 10 noites para um público de 1,3 milhão de pessoas no Rio de Janeiro. A estrutura e conjunto de luzes do palco da turnê The Works foram cedidos pelo Queen ao Rock in Rio, no qual todos os artistas que se apresentaram no festival, utilizaram. Já no show Live Aid, apesar de apenas 20 minutos de duração, é considerado não só a melhor apresentação do festival, mas como também da história do grupo e umas das melhores apresentações da história do rock. O show do grupo no Live Aid foi reproduzido fielmente no final do filme sobre a banda Bohemian Rhapsody.
Os vídeo clipes deste álbum são uns dos mais conhecidos do grupo. Em Radio Ga Ga dirigido por David Mallet, o grupo percorre nos céus da cidade do filme Metrópoles. Os gestos com as mãos no clipe Radio Ga Ga eram reproduzidos com palmas pelo público em shows ao vivo. Em I Want To Break Free, o grupo aparece se trajando de mulheres, parodiando a novela britânica Coronation Street, o quê causou polêmica nos EUA que não entenderam a piada, chegando a ser proibido pela MTV americana na época, mas mesmo assim o videoclipe foi sucesso no resto do mundo.
A Kind of Magic é o décimo segundo álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 1986.
O disco baseia-se parcialmente na trilha sonora para o filme Highlander, o primeiro de uma série, dirigido por Russell Mulcahy. Nem todas as músicas são trilha sonora do filme, como por exemplo os hits Friends Will Be Friends e One Vision. Embora o álbum tenha estagnado na posição #46 nos Estados Unidos, ficou na #1 no Reino Unido, mantendo-se no topo das listas por sessenta e três semanas. A música "A Kind of Magic" alcançou somente a posição #42 os EUA apesar de estar em destaque em Highlander.
A canção One Vision surgiu a partir de uma tentativa do baterista Roger Taylor fazer uma música sobre Martin Luther King Jr, e a música teve a composição creditada aos quatro membros do grupo, prática quer iria ser regra para os álbuns posteriores do grupo. O tema principal do filme Highlander foi a música Who Wants To Live Forever, composta em um percurso de carro por Brian May, após ver um trecho curto do filme incompleto que ficou em sua mente, na cena em que a personagem Brenda Wyatt, morre envelhecida nos braços do personagem Connor MacLeod (interpletado por Christopher Lambert) que era incapaz de envelhecer e morrer. Christopher Lambert participou do vídeo clipe Princes of the Universe.
Foi o último álbum do Queen a ter uma turnê de divulgação, devido a uma pausa do grupo que coincidiu posteriormente com a descoberta de AIDS pelo vocalista Freddie Mercury em 1987. No dia 09 de Agosto de 1986, o Queen faz seu último show, que foi realizado no Knebworth Park, na cidade de Stevenage, Inglaterra, pouco tempo depois de se apresentarem no estádio de Wembley em Londres, em Julho de 1986.
The Miracle é o décimo terceiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em maio de 1989, sendo produzido pelo próprio grupo em parceria com David Richards.
O álbum se destaca na discografia do Queen por ser o primeiro do conjunto após o diagnóstico de AIDS do vocalista Freddie Mercury, e pelas tensões que envolviam a vida pessoal do guitarrista Brian May. Após uma série de crises interpessoais entre os membros da banda, se reuniram em 1988 para gravar um novo disco e experimentar um novo método de composição, no qual previa um trabalho mais coletivo. Deste projeto, resultaram-se músicas como "I Want It All", "Breakthru" e outras que atraíram o gosto do público e fizeram o álbum alcançar o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.
Com críticas mistas da mídia especializada, The Miracle é tido por muitos como um dos pontos altos do Queen durante a década de 1980, mesclando o estilo característico do grupo em seus primeiros anos com as influências pop rock que introduziram nos últimos tempos. Os clipes gravados para as músicas do álbum também acompanham algumas das últimas performances de Freddie Mercury antes de sua saúde decair a níveis insustentáveis.
Innuendo é o décimo quarto álbum de estúdio da banda inglesa Queen, lançado em fevereiro de 1991, produzido pelo grupo em parceria com David Richards.
O álbum foi gravado durante os anos de 1989 e 1990 e era planejado inicialmente que fosse lançado no final deste último ano. Sendo assim, aproveitariam a época de natal para alavancar as vendas do disco, mas devido à fragilidade na saúde de Freddie Mercury, as gravações tiveram que transcorrer em um ritmo mais lento, e o álbum acabou sendo lançado somente em fevereiro do ano seguinte.
Assim como no álbum The Miracle, a autoria de todas as faixas aparecem como sendo Queen, exceto na canção "All God's People", creditada ao Queen e Mike Moran. Isso porque esta canção havia sido iniciada durante as gravações do álbum solo de Freddie Mercury, Barcelona, no qual Mike Moran ajudou o músico na composição das canções. A canção "I Can't Live With You", ganhou uma nova versão no álbum Queen Rocks, lançado em 1997.
Innuendo foi recebido como o álbum mais triste que foi feito pelo grupo Queen. Principalmente porque, durante os clipes, principalmente o de "These Are The Days of Our Lives", nota-se um Freddie Mercury visivelmente fraco e abatido, conseqüência da AIDS que ele contraiu. Freddie Mercury morreu no mesmo ano em que este álbum foi lançado.
Made in Heaven é o décimo quinto e último álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em novembro de 1995, e é uma homenagem póstuma ao vocalista, Freddie Mercury.
Após a morte de Mercury, em 1991, os integrantes remanescentes do Queen, Brian May, John Deacon, e Roger Taylor, trabalharam com vocais previamente gravados de Freddie para criarem o álbum. Foram incluídas duas músicas, com um novo arranjo, do álbum solo de Mercury Mr. Bad Guy: "I Was Born To Love You" e "Made in Heaven". Foi incluído no álbum o hit ''Let me Live'', gravado originalmente por Rod Stewart e também pelo próprio Freddie Mercury nas sessões de gravação do álbum The Works em Los Angeles, no ano de 1983. Foram feitas modificações diferenciais durante 11 horas para originalizar o som com a versão do grupo Queen. A canção chegou a ocupar a posição 9 nas paradas de sucesso do Reino Unido em 1996. A canção "My Life Has Been Saved" foi previamente gravada nas sessões de The Miracle, e lançada como B-side do single "Scandal", lançado em 1989. Exceto "Mother Love", "A Winter's Tale" e "You Don't Fool Me", todas as demais canções na voz de Freddie foram gravadas em períodos anteriores a 1991.
Ambas as fases de gravação, antes e após a morte de Mercury, foram concluídas no estúdio da banda em Montreux, Suíça. A música "A Winter's Tale" foi a última música escrita por Freddie e "Mother Love" foi o último registro vocal de Freddie Mercury. O álbum estreou em primeiro lugar nas paradas do Reino Unido, onde foi certificado quatro vezes com disco de platina. De acordo com o The Guardian, ele já vendeu 20 milhões de cópias em todo o mundo.
ÁLBUMS DA BANDA METALLICA
Kill 'Em All é o álbum de estreia da banda de thrash metal Metallica, lançado em 1983. O nome inicial do álbum seria Metal Up Your Ass, porém a gravadora o achou muito agressivo e mudou-o para Kill 'Em All.
O álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2017, foi eleito o 35º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Ride the Lightning é o segundo álbum de estúdio da banda de thrash metal/heavy metal Metallica, lançado em 27 de julho de 1984 pela Elektra Records. O nome do álbum é uma gíria usada entre presidiários para designar os condenados à morte na cadeira elétrica, e a mesma é utilizada na capa do álbum. As letras do álbum abordam temas como o desespero, a morte e o medo da perda.
O que se destaca também no álbum é a nova característica nas composições, como riffs e solos mais estudados e a mudança nas letras, como nas faixas "Ride the Lightning", "Fade to Black" e na instrumental "The Call of Ktulu", mas também preservando o thrash sujo do álbum anterior, partindo como exemplo as canções "Trapped Under Ice" e "Fight Fire With Fire". Ride the Lightning é também o último álbum que Dave Mustaine aparece entre os créditos das canções depois de ser expulso do Metallica: em "Ride the Lightning" e "The Call of Ktulu".
Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2017, foi eleito o 11º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone. O álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias nos Estados Unidos.
Master of Puppets é o terceiro álbum de estúdio lançado pela banda de thrash metal/heavy metal norte-americana Metallica, lançado em 3 de março de 1986 pela Elektra Records e o último álbum da banda com o baixista Cliff Burton, que morreu em um acidente de autocarro na Suécia enquanto estava em uma turnê para promover o álbum. O álbum se tornou o primeiro álbum de thrash metal a ser certificado com um disco de platina. Em 2003 o álbum vendeu mais de oito milhões de cópias, sendo certificado com seis discos de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA).
Master of Puppets recebeu críticas positivas dos críticos, que elogiaram o álbum por sua música enérgica e suas letras políticas. O álbum também foi incluído em várias listas de melhores álbuns e foi considerado um dos álbuns de heavy metal mais influentes da época. Em 2017, foi eleito o 2º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone, atrás apenas de Paranoid, do Black Sabbath.
…And Justice for All é o quarto álbum de estúdio da banda norte-americana de heavy metal Metallica, lançado em 6 de Setembro de 1988 . Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Este é o primeiro álbum da banda a contar com o baixista Jason Newsted, que entrou na banda após a morte de Cliff Burton.
A temática obscura, contendo referências a injustiça no sistema de leis, supressão de liberdades, guerra, insanidade e ódio, é acompanhado pelas estruturas musicais mais complexas de toda a discografia do Metallica. Destaque para as faixas "One", "…And Justice for All" e "Harvester of Sorrow".
O álbum vendeu mais de 8 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2017, foi eleito o 21º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Metallica, também conhecido como The Black Album ("O Álbum Negro"), é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana de heavy metal Metallica, lançado a 12 de agosto de 1991. Devido à mudança de estilo, do thrash metal para um metal mais comercial, a banda recebeu críticas e perdeu parte de seus antigos seguidores.
Com faixas como "The Unforgiven", "Enter Sandman" e "Nothing Else Matters", tornou-se no álbum de maior sucesso do grupo, tendo vendido cerca de 16.040.000 de cópias apenas nos Estados Unidos, sendo o álbum que mais vendeu no país desde que a Billboard começou a usar a Nielsen SoundScan para calcular as vendas, e mais de 40 milhões mundialmente. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, ficando em 14º lugar. Em 1992, Metallica ganhou o Grammy Award por Melhor performance de Heavy Metal Em 2003, ficou em 252º na lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone e em 25º na lista de melhores álbuns de metal de todos os tempos da mesma publicação.
A capa do álbum tem somente o logotipo da banda e uma cobra enrolada, derivada da bandeira de Gadsden. O lema da bandeira de Gadsden, "Don't Tread on Me", é usado como título de uma das músicas do álbum. Em 2004, foi lançado um DVD-Audio com uma mixagem 5.1 do álbum.
Load é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana Metallica, lançado em 4 de Junho de 1996. Com Load, a banda recebeu forte crítica de seus antigos fãs, que viram o grupo passar do thrash metal para um metal com influências de música country e rock alternativo, recebendo acusações de terem se vendido.
Até à data, o álbum vendeu mais de cinco milhões de cópias na América e foi certificado com ouro no Reino Unido, vendendo mais de 100 mil cópias. E ficou ainda no topo da tabela musical, Billboard 200, quatro semanas consecutivas.
ReLoad é o sétimo álbum de estúdio da banda Metallica, lançado a 18 de Novembro de 1997. Ele é a gravação de músicas que não fizeram parte do álbum anterior Load, e também segue a linha do metal alternativo iniciado em seu antecessor.
Até à data o álbum vendeu mais de 4 milhões de cópias nos Estados Unidos, e foi certificado Ouro no Reino Unido, tendo vendido mais de 100 mil cópias.
St. Anger é o oitavo álbum de estúdio da banda estadunidense Metallica, lançado em 5 de junho de 2003 pela Elektra Records, sendo considerado o mais "controverso" de toda a carreira da banda. Foi, também, o último disco sob contrato com a gravadora Elektra, e marcou o segundo maior período de tempo entre os álbuns de estúdio da banda, com quase seis anos desde o lançamento de Reload (1997). St. Anger foi originalmente planejado para ter o seu lançamento em 10 de junho de 2003, mas foi liberado cinco dias antes devido a preocupações sobre a distribuição ilegal através do compartilhamento de arquivos peer-to-peer.
O álbum marca a colaboração final entre Metallica e o produtor Bob Rock, cujo relacionamento começou com o álbum homônimo de 1991. St. Anger é também o primeiro álbum após a saída do baixista de longa data Jason Newsted, que deixou o grupo pouco antes da primeira sessão de gravação, restando ao então produtor Bob Rock o cargo temporário de baixista do Metallica, até que a banda encontrasse um substituto permanente. A gravação do álbum começaria em 24 de abril de 2001, porém foi adiada indefinidamente quando o vocalista e guitarrista James Hetfield entrou em uma clinica de reabilitação para tratamento do alcoolismo e "outros vícios".
Outro fato marcante, foi a mudança sonora radical em relação aos dois últimos trabalhos anteriores do Metallica, que haviam abordado uma sonoridade voltada ao hard rock; este apresenta uma forma mais "moderna" de metal para sua época, com guitarras majoritariamente afinadas em Drop C, e emulando elementos vindos do metal alternativo e nu metal, similar ao que bandas como Limp Bizkit e Mudvayne faziam. Os bastidores da gravação podem ser vistos no documentário Some Kind of Monster.
St. Anger obteve uma recepção mista pela crítica especializada, e os fãs mais "old school" apontaram o álbum como o "fundo do poço" da carreira da banda, por causa da sua produção propositadamente crua, da falta de solos de guitarra, e pelo som metalizado e estridente da bateria.Apesar de tudo, St. Anger estreou na primeira posição nas listas de vendas em 14 países, incluindo a Billboard 200 dos Estados Unidos. Em 2004, a canção "St. Anger" venceu o Grammy Award na categoria Melhor Performance de Metal.
Death Magnetic é o nono álbum de estúdio da banda de heavy metal Metallica, lançado em 12 de setembro de 2008 pela Warner Bros Records. Esse álbum é considerado o "retorno" da banda às velhas origens, tendo mais pitadas e influências de thrash metal do que se comparado aos álbuns anteriores.
É o primeiro disco com a participação integral do atual baixista Robert Trujillo, bem como o primeiro a ser produzido por Rick Rubin. Death Magnetic é também o primeiro álbum de estúdio da banda a ser lançado pela Warner Bros Records, embora eles ainda continuam com a Warner Music Group, que também possui sua marca anterior, Elektra Records. Fora da América do Norte, são distribuídos pelo Universal Music Group, eles permanecem com contrato assinado com a Vertigo Records no Reino Unido. Este é o álbum de estúdio da banda que pela quinta vez consecutiva, estreia no número um da Billboard 200 nos Estados Unidos, tornando os Metallica a primeira banda a atingir um número consecutivo cinco estreias.
Em 2015, um estudo feito pela Production Advice, revelou que Death Magnetic é o álbum com o som mais alto de todos os tempos.
Hardwired... to Self-Destruct é o décimo álbum de estúdio da banda norte-americana de heavy metal Metallica lançado a 18 de novembro de 2016. Sucessor dos álbuns Death Magnetic (2008) e Lulu (2011) marcou, assim, o maior intervalo entre dois álbuns na carreira da banda. É também o primeiro disco em que Kirk Hammett não participa na composição das canções desde que se juntou à banda em 1983. Hardwired... to Self-Destruct foi produzido por Greg Fidelman, James Hetfield e Lars Ulrich. Assim como em Death Magnetic, este álbum possui notáveis influências de thrash metal, porém, de forma mais amena.
O primeiro single, "Hardwired", foi lançado em 18 de agosto de 2016, "Moth into Flame" e "Atlas, Rise!", foram lançados também como singles em 26 de setembro de 2016 e 31 de outubro de 2016, respectivamente. Como forma de divulgação, a banda gravou vídeos para cada uma das faixas do álbum.
Hardwired... to Self-Destruct foi o sexto álbum da banda a ficar em primeiro lugar na Billboard 200, tendo vendido 291 mil cópias nos Estados Unidos na semana de lançamento. O álbum recebeu ótimas notas da crítica musical e já vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo todo.
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