segunda-feira, 27 de maio de 2019
SMASH
Todo ano, o dia 13 de julho tem o poder me aproximar ainda mais do punk rock, o meu gênero favorito entre todos na música. É como se a data me jogasse dentro de uma nave em forma de vinil e me levasse para passear em cada década do estilo, desde que começara no meio dos anos 70.
Há quem diga que o punk rock é uma porta de entrada perfeita para o mundo da música, especialmente para os mais jovens, por ter suas raízes fincadas em vários estilos, que vão desde o jazz até o reggae, até suas marcantes parcerias com o hip-hop. E talvez eu seja uma das provas da teoria.
Ao fim da noite, eu pensava nisso enquanto vasculhava os discos que iria ouvir, como uma espécie de ritual sagrado. Achei ali minha cópia do Smash, o incrível álbum do Offspring que me iniciou no estilo ao final dos anos 90. E aqui eu preciso mencionar o quanto Smash é um disco especial, não só para mim, mas para todo o rumo que o gênero tomou nas últimas décadas.
Lançado em 1994 pela Epitaph como sucessor do Ignition, o álbum logo alcançou a impressionante marca de 16 milhões de cópias vendidas, contra as modestas 16 mil de seu antecessor, se tornando o álbum independente mais vendido da história. A marca já sobrevive por mais de 20 anos com o quarteto da California, que também figurou entre os 6 maiores de rock moderno pela Billboard na época. E vale lembrar que tudo isso aconteceu num período em que a internet ainda não era um aliado dos artistas.
Enquanto Ignition não tinha o mínimo suficiente para levar a banda para as rádios, conforme Dexter Holland afirmou para a Flux, Smash sem dúvida alguma foi o start que eles (e todo o movimento do punk e hardcore dos anos 90) precisavam para inserir a corrente no mainstream.
A partir daí, foi só alegria: Offspring assinou com a Columbia Records e outras bandas como Green Day e blink-182 vinham conquistando espaço. Na carona, até gigantes como NOFX e Bad Religion vinham junto, dividindo o selo da Epitaph, uma gigante de um mini-estúdio que começava a bater de frente com as gigantes da indústria fonográfica.
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