terça-feira, 30 de abril de 2019
ÁLBUMS DA BANDA BLACK SABBATH
Black Sabbath é o álbum de estreia lançado pela banda inglesa do mesmo nome, lançado em 1970. Ainda que não tenha recebido muita atenção na época de seu lançamento, Black Sabbath tem sido, desde então, considerado como um dos discos mais importantes para o desenvolvimento do heavy metal.
Existem várias versões deste álbum, dependendo da versão, com variação no nome das canções. A versão europeia tem "Evil Woman" como a primeira faixa do lado B, enquanto a versão americana tem "Wicked World". A versão remasterizada de 1996 tem as duas. A versão do Black Box já é mais organizada.
Paranoid é o segundo álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath, lançado em 1970 no Reino Unido. O álbum chegou ao topo das paradas musicais britânicas, tornou-se o mais vendido da banda, e possui alguns de seus maiores sucessos, como "Iron Man", "War Pigs" e "Paranoid". O disco é usualmente considerado um dos mais quintessenciais e influentes da história do heavy metal, sendo incluído na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2017, foi eleito o melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Master of Reality é o terceiro álbum de estúdio da banda de heavy metal inglesa Black Sabbath. Lançado em 1971, o álbum é amplamente considerado o fundador dos gêneros doom, stoner e sludge metal. Dele saíram três singles: "Sweet Leaf", "Children of the Grave" e "After Forever". Nota-se que o disco possui uma mudança: o guitarrista Tony Iommi toca a guitarra afinada um tom e meio abaixo do tradicional, e Geezer Butler também toca o baixo na mesma afinação, o dó sustenido (C#). Master of Reality recebeu certificado de dupla platina nos Estados Unidos após vender mais de 2 milhões de cópias. Em 2017, foi eleito o 34º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Vol. 4 é o quarto álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath, lançado em 1972. O nome original do álbum seria Snowblind, que faz referência ao uso de cocaína, mas a gravadora não os deixou manter o título, porque naqueles dias a cocaína era um problema sério e eles não queriam causar polêmica. Então o nome "Snowblind" foi esquecido e seu quarto álbum se tornou conhecido só como Vol. 4. Em 2017, foi eleito o 14º melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Sabbath Bloody Sabbath é o quinto álbum de estúdio da banda de heavy metal inglesa Black Sabbath.
Sabotage é o sexto álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath. Foi lançado em 1975. É um álbum bem variado, misturando o som original da banda ainda mais ao rock progressivo, uma das músicas em que a influência progressiva aparece claramente é "Megalomania", o álbum também passa por alguns toques de pop rock em "Am I Going Insane (Radio)", e até mesmo cantos gregorianos, em "Supertzar". Apesar de ser variado, o álbum ainda mostra o lado pesado da banda em músicas como "Hole in the Sky" e "Symptom of the Universe".
Technical Ecstasy é o sétimo álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath. Após a turnê do álbum, Ozzy Osbourne deixaria a banda, mas retornaria no ano seguinte.
Never Say Die! é o oitavo álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath, lançado em setembro de 1978. Foi o último disco gravado com a formação original; em 1979 o vocalista Ozzy Osbourne saiu devido a seu problema com drogas.
Heaven And Hell é o nono álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath lançado em 24 de abril de 1980. É o primeiro a contar com o vocalista Ronnie James Dio, que entrou na banda após a demissão de Ozzy Osbourne. Heaven And Hell é considerado um dos melhores álbuns da banda e um dos melhores discos de heavy metal dos anos 1980. Vendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos.
Mob Rules é o décimo álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath, lançado em 1981.
Born Again é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda de heavy metal, Black Sabbath, lançado em 1983.
Seventh Star é o décimo segundo álbum de estúdio da banda britânica Black Sabbath, lançado em janeiro de 1986. Foi o primeiro lançamento do grupo sem o baixista Geezer Butler, que havia saído em 1984 após o fim da turnê Born Again. Originalmente, Seventh Star foi composto e gravado para ser o primeiro disco solo de Tony Iommi, como evidenciado pela experimentações musicais apresentadas. Contudo, devido à pressão feita pela Warner Bros. Records e pelo manager da banda, Don Arden, o álbum acabou sendo publicado como Black Sabbath featuring Tony Iommi. Versões posteriores foram publicadas simplesmente como Black Sabbath.
O lançamento veio em um período difícil da banda, já que eles haviam finalizado uma turnê conturbada, após um ano de inúmeras mudanças de integrantes. Tony Iommi, que era o guitarrista, compositor e único membro original que havia restado, chamou Geoff Nicholls, Eric Singer, Dave Spitz e Glenn Hughes para gravar o disco. Musicalmente, Seventh Star é mais eclético e segue um estilo de hard rock mais puro, afastando-se do heavy metal tradicional do grupo. Adicionalmente, foi o primeiro álbum do Black Sabbath como quinteto, já que Geoff Nicholls havia sido confirmado como membro oficial no ano anterior.
Apesar dos problemas envolvidos em sua produção, Seventh Star obteve considerável sucesso comercial, chegando ao 27º lugar nas paradas musicais do Reino Unido e 78º lugar na Billboard 200.
The Eternal Idol é o décimo terceiro álbum de estúdio da banda britânica de heavy metal Black Sabbath. É o primeiro álbum gravado pelo vocalista Tony Martin no Black Sabbath.
Headless Cross é o décimo quarto álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath, lançado em 24 de abril de 1989. Este álbum foi o primeiro com o baterista Cozy Powell e o segundo com o vocalista Tony Martin. O guitarrista Brian May participa do disco com um solo na faixa “When Death Calls”.
Headless Cross foi elogiado pela crítica e pelos fãs, sendo considerado o melhor álbum do Sabbath em anos. Com altas vendas (recebeu certificação de ouro em solo inglês), fizeram uma bem-sucedida tour na Inglaterra e Europa. Em 2005, o album foi classificado na posição 403 no livro The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time da revista Rock Hard.
TYR é o décimo quinto álbum de estúdio da banda heavy metal Black Sabbath, produzido e lançado em 1990.
O título do álbum, e vários títulos de canções, fazem alusão à mitologia nórdica, o que levou muitos a chamarem TYR de um álbum conceitual, embora o baixista Neil Murray tenha negado isso em 2005, afirmando que enquanto muitas das cancões possam parecer vagamente relacionadas, poucas delas tem a ver com mitologia e que não foi feito para ser uma gravação conceitual.
O frontman Heri Joensen da banda de viking metal Týr declarou que foi influenciado pela capa do disco ao desenhar o logotipo de sua banda.
As runas da capa foram tiradas do Rök Runestone na Suécia. Elas representam as letras TYR de acordo com o alfabeto rúnico Futhark Antigo. Como não existe representação da letra Y nesse alfabeto, adota-se a letra Z.
Dehumanizer é o décimo sexto álbum de estúdio da banda inglesa Black Sabbath lançado em 1992. Este trabalho volta a contar com Ronnie James Dio nos vocais, Vinny Appice na bateria e Geezer Butler no baixo. Os destaques, segundo alguns, são "Computer God", "After All (the Dead)", "Master of Insanity" e "I".
Tanto liricamente quanto musicalmente é considerado um dos álbuns mais pesados do Black Sabbath. Os temas das letras falam sobre adoração a computadores, televangelismo, individualismo e dúvidas sobre a vida após a morte. O álbum foi gravado em Gales, nos estúdios Rockfield.
Forbidden é o decimo oitavo álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath, lançado no ano de 1995. O disco contou com a mesma formação do álbum TYR, com o retorno de Neil Murray e Cozy Powelll. Após esse álbum a banda lançou durante anos apenas coletâneas e só veio a lançar um novo álbum de estúdio em 2013, chamado 13.
Apesar de ter sido mal recebido por fãs e crítica, Forbidden vendeu 21 mil cópias nos EUA na primeira semana e já havia vendido 191 mil cópias até o ano de 2013. Após seu lançamento, a banda passou por uma sequência de mudanças de integrantes, levando à uma separação temporária. Alguns anos depois, o grupo reuniria-se com sua formação original.
13 é o décimo nono álbum da banda britânica de heavy metal Black Sabbath e o nono com Ozzy Osbourne na voz. Foi lançado a 10 de Junho de 2013 na Europa e a 11 de Junho de 2013 na América do Norte, via Vertigo Records e Republic Records nos EUA, e via Vertigo Records mundialmente. O álbum ficou disponível no iTunes a 3 de Junho de 2013. 13 é o primeiro álbum de estúdio do grupo desde Forbidden de 1995, e o primeiro com a formação original (com exceção do baterista Bill Ward) desde Reunion (1998), que contém duas faixas novas de estúdio. É também o primeiro álbum de estúdio com Osbourne desde Never Say Die! (1978), e com Geezer Butler desde Cross Purposes (1994). É também o primeiro de Black Sabbath desde Never Say Die! em que não participa o teclista Geoff Nicholls, e o primeiro da Vertigo (fora dos EUA e Canadá) desde The Eternal Idol (1987).
A formação inicial de Black Sabbath começou a trabalhar num novo álbum de estúdio com o produtor Rick Rubin. A produção foi adiada porque Osbourne estava a meio de acabar o seu álbum solo Down to Earth, e os outros membros da banda acabaram eventualmente por ir participar noutros projectos, incluindo GZR e Heaven & Hell. O novo trabalho foi anunciado em novembro 2011, quando a banda informou que estava de novo reunida. 13 começou a ser gravado em agosto de 2012 com Rubin em Los Angeles. Para as gravações, o baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine e ex-Audioslave), juntou-se com Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi, depois do cofundador Bill Ward ter decidido não participar no álbum, devido a uma "disputa contratual".
13 recebeu boas criticas no geral. No Metacritic tem a pontuação de 72/100, baseada em 32 análises. Na semana de estreia, vendeu 155 mil cópias nos Estados Unidos e atingiu a liderança da tabela musical Billboard 200. Também alcançou o #1 na tabela de vendas do Reino Unido durante a primeira semana de vendas, sendo o primeiro álbum da banda a chegar ao topo desde Paranoid (1970).
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