quinta-feira, 23 de maio de 2019

STORBRINGER




 






Há bandas que mudam a formação e lançam discos carentes de criatividade e talento, como se o "fantasma" dos que saíram atormentasse a banda - vide o Pink Floyd sem Roger Waters. Há bandas que mudam a formação e fazem o que faziam antes de maneira melhor - vide o Pearl Jam com Matt Cameron na bateria. E a bandas que mudam a formação, acenam com mudança de direcionamento musical, mas com o mesmo talento e qualidade musical. Esse é o caso do Deep Purple, especificamente a transição da MK II (o clássico line up Blackmore/Gillan/Glover/Lord/Paice) para MK III (Blackmore/Coverdale/Hughes/Lord/Paice). Após o (absoluto, clássico, estupendo, maravilhoso) álbum Machine Head, problemas internos vieram a tona, e um álbum fraco (Who Do We Think We Are) e Gillan e Glover pulam fora (alguns dizem que eles foram "atirados" para fora, mas isso é outroa história). Quando achavam que sem o Silver Throat não haveria mais nada, é recrutado então o novato David Coverdale para cantar e o baixista (ex-Trapeze) Glenn Hughes, que tinha o adicional de fazer de maneira competentíssima a segunda voz, projeto antigo de Ritchie Blackmore (uma das principais razões da debandada de Gillan e Glover). Lançam então o estupendo Burn - e o que viria depois? Um álbum até hoje capaz de provocar calorosas discussões entre os fãs da banda, do estilo "ame-o ou odeie-o", que é o alvo dessa (pseudo)

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