Quanto
à épica e derradeira faixa de “Death or Glory” – no LP, já que a versão
em CD ele se encerra com a não menos excelente “March On” -, “Battle of
Waterloo”, mostra toda a habilidade de Rolf para trabalhar letras
grandiosas sobre temas históricos. Neste caso, grosso modo, a batalha em
que o exército liderado por Napoleão Bonaparte perdeu contra Inglaterra
e Prússia, travada nas proximidades da aldeia belga de Waterloo.
Ressalto apenas um ponto negativo em “Death or Glory”, e ele atende pelo
nome “Highland Glory (The Eternal Fight)”, instrumental que, em minha
opinião, pouco acrescenta em um material tão rico.
Em linhas gerais, o entrosamento musical entre os integrantes do Running Wild é facilmente identificado na audição do disco.
Quer dizer, esse entrosamento, principalmente com Iain Finlay, durou
até certo ponto na turnê de divulgação do álbum. Segundo relatos do
próprio Rock N’ Rolf, o baterista teria sido flagrado roubando
equipamentos da banda. Não deu outra: foi demitido. Não antes de deixar
registrado o vídeo “Death or Glory Tour – Live”, gravado na cidade de
Düsseldorf, Alemanha.
O registro
desse show não foi à toa, o disco obteve uma ótima aceitação de crítica
e público, fato que rendeu uma boa turnê para a banda, com
apresentações sempre abarrotadas de gente. Após o desligamento de Iain
Finaly foi recrutado Jörg Michael (Rage, Grave Digger, Stratovarious, entre outros). O trabalho atingiu a 45° posição nas paradas alemãs, ótima posição para um disco de Heavy Metal.
Enfim, se
ainda havia alguma dúvida sobre as qualidades e a importância do Running
Wild para o Heavy Metal mundial, ela foi devidamente sanada com o
lançamento de “Death or Glory”, e a banda já poderia ser colocada entre
os grandes nomes do estilo. Um álbum grandioso, digno de ser exaltado e
reverenciado por todo e qualquer headbanger.
Nenhum comentário:
Postar um comentário